









Neste blog quero expressar meus sentimentos dentro deste seculo louco o XXI onde testemunhamos o principio do fim da Terra e do Ser humano
Aquele que foi o quarto maior lago do mundo,agora é um cemitério poeirento
de embarcações que nunca mais zarparão..
Os glaciais que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume
no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esquí do glacial de Pitztal, na Austria, cobrem o glacial
com uma manta especial para proteger a neve e retardar seu derretimento durante os meses de verão...
fotos da web
Delhi - India. Todos querem apenas um pouco de água...
Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço
indiscriminado do desenvolvimentoAs águas do delta do rio Niger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.
Dois sudaneses bebem água do pântanos com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim,
com filtro para filtrar as larvas flutuantes responsáveis pela enfermidade da lombriga de Guiné.
O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitanteNavegando pelo rio das Amazonas
Dra Maria Izilda S Matos
Na literatura, relatos e provérbios, a imagem das Amazonas em vários momentos foi diretamente recuperada e relacionada às potencialidades femininas, à mulher rebelde, à inversão da sexualidade (), ao poder feminino e até a loucura feminina.
Representar a mulher no poder foi recurso de reflexão feminina sobre as potencialidades da mulher. O mito volta periodicamente modificado, alternando-se.
No início do século XVIII, as especulações sobre as "virtuosas" Amazonas estariam relacionadas à legitimação ao governo das rainhas européias, senão também à sugestão da possibilidade de ampliar a cidadania das mulheres. Pierre Petit e Claude Guyon trataram de encontrar argumentos plausíveis para explicar sua bravura, bem como de comprovar a sua existência.
Já Poullain de
Condorcet e Olympe de Gouges fizeram um apelo em favor da plena cidadania das mulheres com argumentos sustentados na potencialidade feminina-amazona.
As Amazonas se mantêm como personagens constantes na literatura e na pintura dos séculos XVIII e XIX. Duas figuras femininas se destacam: a do anjo da casa e a das que se rebelam contra as regras selecionando livremente o celibato, libertando-se do matrimonio as Amazonas liberadas.
Michelle Perrot lembra que, nos finais do século XIX e começo do século XX, Nathalie Clifford-Barney, Renée Vivien, Gerthudes Stein e suas amigas, além de outras artistas do Art Nouveau ou da vanguarda, formavam uma plêiade de "mulheres novas" - escritoras, artistas, advogadas, médicas, professoras.
Algumas lésbicas reconhecidas em "toda Paris" reivindicavam o direito de viver como os homens, recuperando o mito das Amazonas (), o mito também é recuperado por quem tem medo dessa liberdade das mulheres que ameaça privilégios e relações estabelecidas.
Movimentos de mulheres e feministas durante o século XX também usaram a imagem das Amazonas, instigando à luta pelos direitos femininos de igualdade e de cidadania.