terça-feira, 18 de agosto de 2009

ÁGUA BEM EM EXTINÇÃO


Aquele que foi o quarto maior lago do mundo,agora é um cemitério poeirento

de embarcações que nunca mais zarparão..



Os glaciais que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume

no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esquí do glacial de Pitztal, na Austria, cobrem o glacial

com uma manta especial para proteger a neve e retardar seu derretimento durante os meses de verão...

fotos da web

Aldeões na ilha de Coronilla, Kenya, cavam poço profundos em busca
do precioso líquido, 300 metr
os apenas do mar. A água é salobra



Delhi - India. Todos querem apenas um pouco de água...



Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço

indiscriminado do desenvolvimento



As águas do delta do rio Niger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.




Dois sudaneses bebem água do pântanos com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim,

com filtro para filtrar as larvas flutuantes responsáveis pela enfermidade da lombriga de Guiné.

O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante

AMAZONIANDO













FOTOS BEATRIZ PEREZ





Amazoniar é isso fazer arte com os elementos da

Amazonia receber amazoniando num aconchego sem igual em cores só nossas fortes vibrantes caboclas selvagens e quando te perguntarem onde voce se hospedou em Belém voce dirá ah!! eu amazoniei e amei volto e recomendo

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ÁGUA É VIDA

FOTOS BEATRIZ PEREZ
INDIGNAÇÃO


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem 11,6% de toda a água doce do planeta. Mais da metade desse tesouro está localizado no rio Amazonas - que abastece apenas a grande população das regiões próximas. Seu uso é inviável em outras partes do país devido à distância - transportar a água por milhares de quilômetros encareceria demais o produto.

A situação é alarmante, mas parece que nós ainda não nos demos conta disso. Gastamos: cinco vezes mais água do que o necessário! Nosso consumo é de cerca de 200 litros por dia por pessoa, sendo que a OMS recomenda gastos de 40 litros por dia por pessoa. Este desperdício todo preocupa - afinal, o ser humano é capaz de ficar 60 dias sem comer, mas só resiste cinco horas sem água

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

AS AMAZONAS




FOTOS DA WEB

Navegando pelo rio das Amazonas

Dra Maria Izilda S Matos

Na literatura, relatos e provérbios, a imagem das Amazonas em vários momentos foi diretamente recuperada e relacionada às potencialidades femininas, à mulher rebelde, à inversão da sexualidade (), ao poder feminino e até a loucura feminina.

Representar a mulher no poder foi recurso de reflexão feminina sobre as potencialidades da mulher. O mito volta periodicamente modificado, alternando-se.

No início do século XVIII, as especulações sobre as "virtuosas" Amazonas estariam relacionadas à legitimação ao governo das rainhas européias, senão também à sugestão da possibilidade de ampliar a cidadania das mulheres. Pierre Petit e Claude Guyon trataram de encontrar argumentos plausíveis para explicar sua bravura, bem como de comprovar a sua existência.

Já Poullain de la Barre usou-as em seus argumentos para a entrada das mulheres na magistratura, e nos primeiros anos da Revolução Francesa

Condorcet e Olympe de Gouges fizeram um apelo em favor da plena cidadania das mulheres com argumentos sustentados na potencialidade feminina-amazona.

As Amazonas se mantêm como personagens constantes na literatura e na pintura dos séculos XVIII e XIX. Duas figuras femininas se destacam: a do anjo da casa e a das que se rebelam contra as regras selecionando livremente o celibato, libertando-se do matrimonio as Amazonas liberadas.

Michelle Perrot lembra que, nos finais do século XIX e começo do século XX, Nathalie Clifford-Barney, Renée Vivien, Gerthudes Stein e suas amigas, além de outras artistas do Art Nouveau ou da vanguarda, formavam uma plêiade de "mulheres novas" - escritoras, artistas, advogadas, médicas, professoras.

Algumas lésbicas reconhecidas em "toda Paris" reivindicavam o direito de viver como os homens, recuperando o mito das Amazonas (), o mito também é recuperado por quem tem medo dessa liberdade das mulheres que ameaça privilégios e relações estabelecidas.

Movimentos de mulheres e feministas durante o século XX também usaram a imagem das Amazonas, instigando à luta pelos direitos femininos de igualdade e de cidadania.